Dra. qual o melhor livro para o meu problema?

O ordenado do meu primeiro emprego não era compatível com todos os meus planos, e acho que ainda hoje não é :(. Entonces vai daí, que quando recebia o subsídio de férias, entre despesas extras e dinheiro para as férias, destinava sempre umas notas para um creme de rosto bom e caro (sim, tenho esta pancada de cremes para o rosto, corpo, olhos, mãos, pés, cotovelos e mais-que-houver), e para um livro novinho em folha! Lia sobretudo livros emprestados das primas e dos amigos, então era um luxo escolher um livro novo, era como comprar um carro zero quilómetros. Escolher um assunto ou história selecionado por mim, ou a curiosidade de ler um determinado escritor ou ainda a escolha consoante a minha disposição...  Mas acima de tudo tive sempre a ideia de que o livro é uma viagem, um escape, em certas alturas da vida pode mesmo funcionar como uma terapia.
Tenho fases de ler um livro atrás do outro, e depois faço uma pausa e leio revistas, para me ligar à terra . Aqui há tempos, depois duma fase-de-revistas, dei por mim a pensar “estou a precisar de ler um livro, sei que me vai ajudar a levantar o ânimo”. Por coincidência ou talvez não, porque nada acontece por acaso, fui esbarrar com uma entrevista feita a Ella Berthoud que se intitula de biblioterapeuta. O consultório de Ella e Susan Elerkin, funciona tal como uma ída ao médico. O paciente queixa-se das suas maleitas e as biblioterapeutas prescrevem certos livros para a cura. A coisa tem apresentado resultados nos problemas emocionais. Entre os livros que deu como exemplo para problemas de amor, ansiedade, perdas, mudanças, encontram-se também autores portugueses. Não é maravilhosa esta iniciativa?

As biblioterapeutas publicaram o livro Remédios Literários  e desenvolveram o sítio The School of Life, onde além do serviço da biblioterapia, se encontram conteúdos muito interessantes sobre o auto-conhecimento.

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